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domingo, 10 de outubro de 2010

Você entende a linguagem do “economês”? Quatro indicadores para começar a compreender.

by Roberto M.

Quando escutamos notícias econômicas na TV e no rádio ou quando as lemos em jornais e revistas, muitas vezes não entendemos nada. Tudo isso devido ao palavreado técnico usado nas reportagens e pelos nossos interlocutores. É o famoso "economês".
Neste artigo, vamos tentar explicar numa linguagem um pouco mais normal, o significado
de alguns dos indicadores econômicos.
Veremos para que eles servem e quais os reflexos que provocam na nossa existência terrena.

(1) Vamos começar pela "inflação x deflação"
Na inflação o maior risco é a corrosão da moeda. Nela, o nosso dinheiro perde poder aquisitivo, perde o valor. Os preços vão subindo e o nosso salário não acompanha. Cada momento que passa compramos menos coisas com a mesma quantidade de dinheiro.
Já na deflação, o maior risco é uma depressão na economia. Na deflação, o dinheiro se valoriza, conseguimos comprar mais coisas com o mesmo dinheiro. Em compensação, corremos o risco de perder o emprego, pois os preços de venda não acompanham o aumento do custo de produção e as empresas têm que diminuir o ritmo. Demitem para baixar os custos.

(2) Agora vamos de "emprego x desemprego"
É um indicador que mede a atividade econômica. Quanto maior o número de empregos disponíveis, mais aquecida está a economia. Desemprego significa atividade econômica lenta. Quanto mais gente estiver trabalhando, maior é o ritmo da economia.

(3) Chegou a vez do "crescimento x recessão"
Esse indicador é medido pela evolução do PIB (Produto Interno Bruto) que representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos no país.
Em fase de crescimento o consumo aumenta, na recessão o consumo diminui. Quando o PIB está aumentando a produção está aumentando, temos então crescimento. Quando o PIB está diminuindo a produção está diminuindo, portanto recessão.

(4) E "superávit x déficit fiscal" você sabe o que é?
É um indicador que mede a diferença entre as receitas e as despesas do governo. Se o governo arrecada mais do que gasta, temos superávit fiscal. Se o gasto é maior do que a arrecadação temos o déficit fiscal. O superávit é um bom indicador para a estabilidade econômica, mas o governo não pode exagerar e ficar acumulando sucessivos superávits, pois é necessário o investimento em serviços como educação e saúde. Superávit fiscal exagerado pode provocar recessão, desemprego e deflação. É necessário manter o equilíbrio das contas.
Resumo: indicadores econômicos, decifrando o economês, dúvidas da linguagem econômica

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2 comentários:

  1. Anônimo2/1/11 11:21

    muito interessante a informação da linguagem economês, assim todos podem começar a entender de assuntos que circulam normalmene na TV e que nem sempre são entedidos.
    abçs,
    Suzan

    ResponderExcluir
  2. Olá, gostei das informações, as achei muito interessante, sei que não é tudo, mas do pinto de vista do meu pequeno universo econômico deu para entender e aprender muita coisa; os quatro pontos resumidamente bem tratados, parabéns.

    Um grande abraço.

    ResponderExcluir

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