Telma M. 
Sophia Loren foi e ainda é uma das mulheres mais lindas do cinema. Com seus  olhos amendoados e pele morena foi considerada a atriz mais amada e exuberante  da história do cinema. 
Agora, num livro autobiográfico ela narra os meandros de sua vida privada,  inclusive os altos e baixos do seu casamento com o cineasta italiano Carlo  Ponti. 
Essa biografia autorizada de Sophia Loren, escrita pela jornalista Silvana Giacobini, chama-se “Sophia Loren. Uma vida de novela”.
No livro, com base nos testemunhos da própria atriz e de pessoas de seu  convívio, a autora relata vários episódios interessantes. 
Italiana, nascida em Roma aos 20 de setembro de 1934, com o nome verdadeiro  Sophia Villani Scicolone, teve uma infância financeiramente  difícil, mas ganhou fama em 1962 com o Oscar de melhor atriz no filme “Duas  Mulheres” e o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes.  
Sophia era filha de uma atriz do teatro de Variedades, Romilda Villani e de  Riccardo Scicolone, um homem casado que não vivia com a mãe de suas duas filhas,  Sophia e Maria.  
Chegou a passar fome durante a segunda guerra, assim como muitos outros  italianos, devido à falta de alimentos. Foi criada pelos avós e frequentou  colégio religioso. 
Casou-se com Carlo Ponti, diretor de cinema italiano, depois de conhecê-lo  aos 17 anos. Loren e Ponti conheceram-se em 1953 durante o concurso Miss Roma. Ele,  casado, com 39 anos e ela uma menina adolescente de 17. Uma diferença de 22  anos. Tiveram muitas dificuldades, pois em uma Itália conservadora e com  uma forte moral católica essa história de amor foi um escândalo. Foram obrigados  a mantê-la escondida. O divórcio era proibido e a união de ambos foi impossível  durante anos. Muita gente era contra esse relacionamento, inclusive a mãe  de Sophia.
O livro conta das dificuldades que teve Carlo Ponti para manter o  relacionamento com Sophia. Ele usou grande parte de suas forças para não  permitir contatos amorosos, dela, com os grandes astros da época, tais como Gary  Grant e Peter Sellers. 
Sobre Grant, Loren diz: “Cary Grant era alto e forte. Era um homem com olhar  quente e terno ao mesmo tempo, que me fazia sentir protegida” 
Sobre Peter Sellers: "Ele estava se separando de sua mulher e queria consolo.  Ele me olhava com olhos de cachorro abatido e eu correspondia sua olhada com  afeto. E isto era o suficiente para acalmá-lo".
Sophia Loren ficou viúva em janeiro de 2007. Carlo Ponti faleceu, mas ficaram  dois filhos, Carlo e Edoardo, ambos trabalham com cinema.  
Em 1972 lançou seu primeiro livro sobre culinária “In the kitchen with love”  e em 1998 lançou um segundo livro denominado “Sophia Loren’s Recipes and  Memories”. 
Em 1999 foi considerada a mulher mais bela, talentosa, e sensual dos últimos  tempos pela revista “People”,  
Em 2010, fez um filme para a televisão: “La mia casa è piena di specchi “( A  minha casa é cheia de espelhos), onde interpreta Romilda Villani, sua  mãe. 
Quem gosta de Sophia Loren tem,  nesse livro biográfico autorizado,  uma grande fonte de curiosidades, inéditas ou não. 
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Olá querida !!!
ResponderExcluirBelíssimo postagem sobre esta mulher incrível e talentosa !!!
Aproveitando a passagem por aqui, te aviso que lhe indiquei para um Meme Literário ( mas só participa quem quiser, ok )
Beijossss